Poema de Maio de 1968 em Santana do Ipanema
ai janela querida que ficou só em Santana do Ipanema pictórica
era maio de 1968 na cidade que me vira caminhar em suas ruas
a parede caiada de minha casa de fazenda admira os pássaros
nuvens formam figuras como se um Monet ou Manet as pintassem
de repente as cores voam e alcançam o universo dos pássaros
as gaiolas presas às paredes brancas revelam os seus cânticos
como se a Terra de Escritores: Santana do Ipanema fosse una
ai janela querida que ficou só em Santana do Ipanema feérica
era maio de 1968 na cidade quando pintei palavras em versos
ai janela querida que ficou só em Santana do Ipanema pictórica
era maio de 1968 na cidade que me vira caminhar em suas ruas
a parede caiada de minha casa de fazenda admira os pássaros
nuvens formam figuras como se um Monet ou Manet as pintassem
de repente as cores voam e alcançam o universo dos pássaros
as gaiolas presas às paredes brancas revelam os seus cânticos
como se a Terra de Escritores: Santana do Ipanema fosse una
ai janela querida que ficou só em Santana do Ipanema feérica
sobre um tempo que já se foi há meia hora desistiu de ser
MARIA DO SOCORRO RICARDO - autora destes versos (1968)